domingo, 24 de outubro de 2010

~ Palestra: A construção do pensamento de Jung - aspectos históricos

No dia 20 de outubro de 2010 participei da palestra com o tema “A construção do pensamento de C.G. Jung – aspectos históricos” com a palestrante Médica Profa Dra em História, Nádia Maria Weber Santos. O evento

ocorreu no auditório do bloco H da Universidade de Caxias do Sul no horário das 15h30min às 16h40min.

Jung traz uma importante contribuição para a Psicologia com conceitos de inconsciente coletivo, arquétipos. A visão da época em que desenvolve seus pensamentos baseia-se na saúde e não mais na doença, como nos tempos anteriores a ele. Outra importante contribuição refere-se ao termo “complexo” que foi cunhado por ele, e não por Freud, como muitos acreditam. Ele chegou a essa conclusão a partir de seu experimento de associações.
Jung também investigou a necessidade de terapia para os terapeutas, a fim de evitar ao máximo a contratransferência.
A psique, para Jung, é entendida como um órgão do ser humano, um órgão como tantos outros que possuímos.
O inconsciente não é manipulável, mas sim em atos espontâneos que ele ganha forma, aparece. Nas doenças, ele aparece como delírios, alucinação.
No estudo sobre símbolos, Jung acreditava que todo o ser humano é capaz de criar símbolos. Esses símbolos estão interligados com o mundo dos arquétipos e do inconsciente. O símbolo é uma imagem com sentido (sentido da energia psíquica). Um exemplo são os sonhos com mãe. Ocorre um sonho com a imagem da mãe, sendo essa a função materna pertencente à cultura de onde o sujeito está inserido. Lembrando que os sonhos fazem parte do funcionamento normal da psique.
Os arquétipos se entrelaçam com a história cultural do sujeito, com as experiências do ser humano no mundo e suas dinâmicas e, além disso, são universais e idênticos para todos. Exemplo: conceitos de nascimento, de morte, casamento etc. A mãe é um instinto, logo, a imagem da mãe é um arquétipo.
Perante essas considerações, na patologia, o sintoma é simbólico, uma tentativa de cura. O sintoma expressa que a pessoa está momentaneamente doente.


Importante: esse material é produto de anotações pessoais de assuntos abordados na seguinte palestra.


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